Na última sexta-feira, 23 de Agosto, o Inspector Geral da Administração do Estado, João Manuel Francisco, reuniu na Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas - ENAPP E.P., e no formato híbrido, os funcionários da instituição que dirige, para um seminário que visou doptá-los de mais conhecimentos sobre a ética e deontologia na administração pública, as reformas da actividade inspectiva e os desafios do órgão na tarefa de prevenção e detecção da corrupção no país.
Durante o seminário, o Inspector Geral do Estado defendeu que a IGAE é um serviço especial, cuja intervenção nas instituições públicas e os constrangimentos que a natureza da actividade impõem, exigem conhecimentos excepcionais e inteligência emocional dos seus quadros. E este seminário é mais um espaço de partilha de conhecimentos e experiências visando o reforço das capacidades dos funcionários para uma melhor actuação junto das entidades e instituições públicas, bem como na criação de um ambiente de trabalho interno cada vez mais salutar e um cuidado sempre eficiente dos bens públicos colocados à disposição da instituição.
Por outro lado, o Inspector Geral do Estado referiu que a qualidade dos serviços da instituição passa também pelo exemplo de liderança, uma liderança que agregue valor, que esteja alinhada e comprometida com a causa do Executivo, de moralizar as instituições públicas e a sociedade em geral, de garantir coesão e confiança dos cidadãos nas instituições do Estado, por via do respeito pela legalidade e moralidade pública, mantendo padrões de eticidade aceitáveis.
O Inspector Geral do Estado exortou aos funcionários a não admitirem, dentro e fora da instituição, actos contrários à nobre função de garantir a integridade, que exige ética em tudo que se faz na vida pública.
Finalmente, João Manuel Francisco garantiu que a IGAE vai continuar a fiscalizar, defender a legalidade e apoiar o Executivo para uma administração pública cada vez mais voltada para a prossecução do interesse público, sem descurar o princípio da reserva. E neste domínio, disse: "Cabe-nos garantir a transparência e a legalidade, mas devemos respeitar o princípio da reserva que é característico à actividade inspectiva. Não fazendo isso, estaremos a pôr em causa a missão de transmitir confiança às instituições".
Bem haja.
IGAE, RIGOR - TRANSPARÊNCIA - CONTROLO